O peixinho nada
cinquenta coros de plumas e tudo se torna uma longa viagem se molda em barro e lenha uma fumaça em direções opostas de uma fuga que se dirige ao vento névoa
densa ao chão, respiro da terra invade a noite adentro e o dia de início e as atmosferas brigam entre secar e umedecer...umedecer nesta bomba de névoas e sóis se desponta a vida de frágeis criaturas divinas aguardando pela misericórdia dos homens tristes e cansados
chão profundo, densa areia rocha abaixo no abismo espesso e sólido água de cristais onde aparece um peixinho livre em águas translucidas negras nada em um balé submerso e respira cheio de esperança e alegria ainda...ainda